O blog "O colecionador de botões e a menina que gostava de mapas remendados" está vinculado ao Grupo de Pesquisas e Estudos em Geografia da Infância- GRUPEGI, ao Laboratório de Cartografia e Geotecnologias com Crianças e Escolares (CNPq/FAPEMIG/UFF-UFJF) e faz parte do projeto Cartografia com Crianças: Ensino, Pesquisa e Extensão.
Como você imagina que são as paisagens dessa cidade? Algumas descrições aparecem no livro! Muitas são para imaginar! Fico pensando como seriam as flores dessa árvore:
"Em cada lado da loja torta, bem retas, posicionadas um pouco mais à frente, havia duas árvores, bem diferentes das demais que se encontravam naquela região. Tinham folhas verdes, com tons que iam lentamente tendendo para o azul em suas bordas, e frutos de cor bem roxa. Tinham formas de pingentes com uma face lisa, com pontos pretos e brancos em sua parte mais fina. Brotavam o ano inteiro."
Tenho algumas fotos de flores que penso estão presentes na cidade! Se tiver fotos desse local é só mandar que tentaremos publicar. Manda com o nome completo e a idade! As seguir eu mesmo que fiz:
Na barra lateral direita do blog, adicionamos mais um link para contribuir com os trabalhos cartográficos! Trata-se de um espaço com reportagens, publicações e diversos gêneros textuais que abordam temas cartográficos. Boa navegação por lá!
A primeira é uma publicação do jornal El País:
17 fotos inusitadas da Terra vista do espaço
Empresa especializada em satélites fez registros com as lentes a uma inclinação entre 45 e 60 graus: “Assim conseguimos imagens similares à vista de um avião”
Diz a lenda que, no começo do mundo, a Lua era um deus que sempre se escondia por trás das serras para namorar as jovens mais lindas das aldeias indígenas. A lenda diz também que, quando a Lua se enamorava, transformava a jovem por quem estava apaixonada em estrela e a levava para junto dela, no céu.
Em uma aldeia havia uma jovem guerreira chamada Naiá, muita linda, que se apaixonou pela Lua e sonhava em ir com ela para o céu. Todas as noites, enquanto seu povo dormia, Naiá subia as colinas esperando pela Lua, na esperança de virar estrela e seguir com ela para o céu. Mas a Lua parecia não notar a paixão de Naiá, que virou obsessão.
A obsessão de Naiá era tanta que chegou a um ponto em que a jovem não queria nem comer nem beber mais nada, só admirar a Lua. À noite, Naiá saía pela floresta soluçando e clamando pelo amor do deus Lua. Em uma dessas noites, Naiá viu a Lua refletida nas águas de um lago e pensou que era o próprio deus que se banhava ali, bem perto dos seus olhos.
Emocionada, Naiá jogou-se no lago, na direção em que via sua paixão, e não mais voltou. Comovido por tanto amor, o deus Lua recompensou Naiá, transformando-a em uma estrela diferente: Naiá virou uma linda vitória-régia, a “estrela das águas”, cujas lindas flores são brancas durante a noite e tornam-se rosadas com o nascer do dia.
A partir da narrativa da história, foi montada uma maquete. Uma forma de registrar o espaço em 3 dimensões. A partir da maquete trabalhamos com sua planificação, na visão frontal, oblíqua e vertical.
Outras histórias que também trabalhamos
LENDA DAS CATARATAS
Conta-se que os índios Caigangues, habitantes das margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por M'Boy, um deus que tinha a forma de serpente e era filho de Tupã. Igobi, o cacique dessa tribo, tinha uma filha chamada Naipi, tão bonita que as águas do rio paravam quando a jovem nelas se mirava. Devido à sua beleza, Naipi era consagrada ao deus M'Boy, passando a viver somente para o seu culto. Havia, porém, entre os Caigangues, um jovem guerreiro chamado Tarobá que, ao ver Naipi, por ela se apaixonou. No dia da festa de consagração da bela índia, enquanto o cacique e o pajé bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá aproveitou e fugiu com a linda Naipi numa canoa rio abaixo, arrastada pela correnteza. Quando M'Boy percebeu a fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso. Penetrou então as entranhas da terra e, retorcendo o seu corpo, produziu uma enorme fenda, onde se formou a gigantesca catarata. Envolvidos pelas águas, a canoa e os fugitivos caíram de grande altura, desaparecendo para sempre. Diz a lenda que Naipi foi transformada em uma das rochas centrais das cataratas, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas. Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira de um abismo, inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira acha-se a entrada de uma gruta sob a Garganta do Diabo onde o monstro vingativo vigia eternamente as duas vítimas.
Recortes, em forma de cenário, do corpo humano registrando as noções de lateralidade (esquerda e direita) em escala reduzida e "de frente/de costas". (Atividades desenvolvidas no curso de Cartografia com Crianças - Centro de Formação de Professores/PJF)
O cenário envolve atividades que contribuem com a visão frontal. É uma criação em duas dimensão (base e altura) e tem muitas possibilidades de produção. Seguem outras atividades desenvolvidas no curso. (Fotos curso de Pedagogia/UFJF e Curso Centro de Formação de Professores/PJF)
Cenários criados a partir da história do Colecionador de botões e a menina que gostava de mapas remendendos
Disponibilizamos imagens de mais um encontro do curso de formação Cartografia com Crianças. Videos e materiais usados estão disponíveis para baixar nas laterais do blog. Agradecemos a professora Nilceia pelas duas apresentações! O teatro de mesa foi fantástico.