- Dizem muitas coisas dos mapas, uma delas é que a humanidade os inventou para localizar as coisas. Eu não acredito tanto nisso.
- Não?
- Para mim foi um pouquinho de inveja dos pássaros.
- Será?
- Sim, quer ver? - Ele virou-se e pegou seu chapéu que estava pendurado num cabide curvo e arredondado. - Olha esse chapéu assim. - Posicionou à frente dos olhos da menina.
- Tá vendo?
Aí começou a contorcer o corpo e os braços, fazendo o chapéu se deslocar por várias posições. A menina parecia não acreditar o que ele podia fazer com o corpo, eram giros inteiros. Ele se movimentava e dizia:
- Agora olha de novo. - Ele colocou o chapéu um pouco abaixo dos olhos dela. - Veja assim!
- Hum, hum.
Ela olhava. Finalmente colocou-o no chão, bem perto dos pés dela.
- Olha agora!
Ele fazia esses movimentos como se dançasse na loja.
- Hum, hum!
- Então, é o mesmo chapéu, mas, dependendo da posição que se olha, temos um chapéu diferente, né? Até sua cor muda. As coisas mudam dependendo da onde a gente as olha. Agora venha até a porta.
Atividades envolvendo a visão frontal
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Atividades desenvolvidas no curso
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