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sábado, 16 de dezembro de 2017

Atividades: Visão Frontal.

Uma cidade e suas ruas

"A praça central era rodeada por grandes casarões. As ruas estreitas, muitas delas apertadas e tortuosas, com muitos sobe e desce, devido à grande quantidade de morros, alguns mais íngremes, outros mais suaves, mas todos faziam as pernas se movimentarem bastante. As ruas eram forradas por pedras que ficavam bem aconchegadas umas nas outras. Suas formas diferenciadas, em cor acinzentada, cobriam praticamente toda localidade, esticavam e encurtavam o caminho das pessoas por entre as casas.
Havia passagens ausentes de pedras, só de terra, num tom marrom bonito de se olhar. E havia árvores, muitas árvores bem verdes, árvores com várias cores, muitas misturadas dentro da cidade e também fora dela. Inclusive todas as ruas tinham nomes de árvores ou outras plantas, algumas até de ervas: Rua das Pitangueiras, Rua do Alecrim, Rua das Jacas, Rua Amoeira, Rua das Pitombas, Rua das Carambolas, Rua Manjericão, Rua do Limão Galelo, Rua do Limão Siciliano e muitas outras ruas. Conta-se que as pessoas que chegavam a essas ruas, ainda sem nome, plantavam aquilo que mais gostavam de experienciar e logo a rua estava nomeada. Assim, os nomes iam surgindo e, com eles, o cheiro, as cores e os sabores. Quem andava por elas sentia as paisagens da cidade." 
(Para continuar lendo, acesse o texto integral, disponível na barra lateral, tanto na modalidade pdf, quanto na modalidade postamgem)

Algumas atividades desenvolvidas no curso de 
Cartografia com Crianças e Escolares


Um dos objetivos do processo de Alfabetização/Letramento/Educação Cartográfica é levar às crianças a refletirem sobre as diferentes visões que envolvem a criação dos mapas, das cartas e outros registros do espaço geográfico, das paisagens que compõem a superfície terrestre. 

Em nossos trabalhos, além dos desenhos, dos croquis. construímos diversos cenários, que possibilitam o debate e a sistematização da visão frontal/visão horizontal, além de iniciar ponderações e argumentos sobre a escala e a escritura de duas dimensões espaciais: base e altura. Nesse momento, aproveitamos para trabalhar a profundidade e os planos da paisagem. 

Eis alguns trabalhos: 










Na internet há diversos links com cenários para serem montados, a escolha é livre pelos alunos e alunas e também criamos a partir de desenhos próprios. Um exemplo interessante é o trabalho de Joel Henriques sobre a cidade de Paris, que pode ser acessado em: 

http://madebyjoel.com/2011/08/paper-city-paris.html

ou ainda os trabalhos com paper city:

http://1crazychicken.blogspot.com.br/2010/11/paper-city.html

Buscamos sempre envolver outros conteúdos, como na primeira imagem onde se debateu sobre as estações do ano nas diferentes zonas climáticas da Terra e claro, nunca deixamos de fora os recursos das tecnologias contemporâneas, vejam esse site, por exemplo:

https://livewallpapers.mob.org.pt/livewallpaper/paper_town.html

E ampliando os diferentes gêneros discursivos, os vídeos estão sempre presentes. Para quem nunca viu, vale conferir esse disponível no Vimeo. Acesse aqui ou assista direto nesse blog. 

Imagens cedidas pelas acadêmicas: Amanda Machado, Naiara Lopes, Ronara Terra, Ana Claudia Ângelo e Sara de Paula.


LIVRO: GEOGRAFIA DA INFÂNCIA: ESPACIALIZAÇÕES DA VIDA

Em 2018, o Grupo de Pesquisas e Estudos em Geografia da Infância (GRUPEGI/UFF/UFJF), sob coordenação do professor Jader Janer Moreira Lopes,...